segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PSB – Eduardo Campos – Dilma – Marina – Eleições – Lasier – Heráclito e Muito Mais – Parte 1



O último final de semana trouxe muitas novidades para a política brasileira. Por todos os cantos do país, os eleitores foram surpreendidos pelos movimentos do tabuleiro político, e em época de redes sociais, travam-se verdadeiras batalhas virtuais.

Em 2011 resolvi retornar a militância política, com o objetivo principal de contribuir com a minha opinião e com minha forma de encarar o mundo. Queria auxiliar com o debate para a construção de uma nova geração de políticos, movidos por outros interesses e sentimentos, e acreditava, de forma até pretensiosa, que conseguiria ser parte desta mudança. Claro que tudo foi e está sendo mais difícil do que eu esperava, pois todos que me conhecem sabem que sou um otimista, e sempre me imponho grandes desafios, muito grandes, diga-se de passagem, mas também sabem que não sou de desistir fácil.

Pois então, diante deste quadro político, entendo que devo registrar aqui minhas opiniões, de forma a compartilhar com aqueles que em mim confiaram seus votos e que, de alguma forma, me têm como referência política. Entendo a política assim, feita com transparência, com defesa de opinião, mesmo que ela não seja o senso comum, ou agrade a maioria, e principalmente com franqueza, sem o cinismo e oportunismo reinante em grande parte dos políticos que se comportam como verdadeiros “estelionatários” da opinião pública, que agem sorrateiramente na escuridão dos porões do poder.

Em várias postagens, pretendo registrar o que penso, sobre o momento político, sobre o futuro, e como é a minha militância, o meu partido, e como eu gostaria que fosse. Sem medo, vou registrar como vejo tudo isso, para, pelo menos, ser justo com aqueles que tiveram a coragem de confiar a mim seus votos, e ainda pedir aos outros que também o fizessem. Vamos lá então!  


Eu e a Presidenta Dilma Rousseff
 
Foto registrada em 22.01.1998, talvez um dos primeiros registros de Lula com sua sucessora, Dilma Rousseff, em um encontro dos partidos de esquerda na Churrascaria Galpão Crioulo, em Porto Alegre, ela representava o PDT (Em 1998 Lula concorreu a Presidente da República tendo Leonel Brizola como seu vice. Participei ativamente desta campanha!
Acho importante começar por aqui. Quem me conhece sabe das relações afetivas que tenho com a Presidenta Dilma, de quem fui companheiro de militância no PDT, inclusive fiz parte do grupo de filiados, que junto com ela, deixaram o PDT, em 2000, para apoiar Tarso Genro na eleição para a Prefeitura de Porto Alegre. Sabem também de meu carinho e admiração por seu ex-companheiro, Carlos Araújo, a quem tenho como amigo e referência política e, portanto, gostaria de deixar registrado aqui a minha opinião, pois não sou um antiPTista, e também não sou oposicionista do governo de Dilma. Pelo contrário, sou um defensor de todos os avanços de seu governo e posso afirmar, sem nenhum constrangimento, ou dúvida, que ela é uma abnegada e que está dando o seu melhor para o Brasil. Sou uma pessoa de esquerda e não serviria de arma para inviabilizar o governo dela.

Se me perguntarem se gostaria que o PSB continuasse fazendo parte do Governo Dilma, responderia que sim, não veria com maus olhos a permanência do PSB no governo de Dilma, assim como não acho que se ela for reeleita o Brasil irá piorar. Pode não melhorar, mas, piorar eu não acredito! 

Por que eu defendo a candidatura de Eduardo Campos, então?  Os motivos que me levam a apoiar Eduardo Campos são vários, desde os mais elementares, que são, por exemplo, o fato de ser filiado ao PSB e no momento que escolhi por me filiar a um partido, devo respeitar suas decisões, até o simples entendimento de que, ele pode auxiliar o Brasil a crescer, trazendo uma nova forma de governar, um novo olhar sobre o que está aí, e sem se afastar do campo popular e socialista. Olhando assim, parece simples, porém essa decisão é mais complexa e passa por alguns outros fatores que irei expor na sequência, o importante é que as pessoas entendam que para ser a favor de Eduardo Campos, não precisa ser contra a Dilma. Esse antagonismo, é apenas uma característica PTista que, muitas vezes, se comporta de forma maniqueísta, onde quem está com eles é bom, e quem não está é ruim, como se eles fossem o parâmetro de Bom e de Bem, assim como uma personificação do “divino” e neste campo fica difícil de argumentar, e quanto mais se tenta, mais piora.
 
Em 2002 lá estava eu, novamente, depositando meu voto em Lula e no PT (A menina da foto é minha filha caçula, Renata, com 6 anos de idade)
O gesto se repetiu em 2006 e, em 2010 ajudei a eleger minha ex-companheira de militância e primeira mulher eleita Presidenta da República, Dilma Rousseff.
Assim, para iniciar, deixo muito claro que tenho toda a simpatia pela presidente Dilma, e não tenho nenhuma resistência, ódio, ou algo parecido pelo PT. Já depositei meu voto e fiz campanha para candidatos do PT em inúmeras oportunidades, embora tenha minhas críticas a seu modo de fazer política, que explicitarei no decorrer. 

Portanto, não aceito e repudio, qualquer tentativa de me colocar no campo oposto. Sou militante de esquerda, o PSB é um partido de esquerda e qualquer insinuação em contrário é pura leviandade.

Espero que me acompanhem, comentem e, principalmente, que eu possa auxiliar na reflexão daqueles que me leem, expressando com sinceridade o que penso sobre o momento político que vivemos. 

Boa Leitura!
 
Em 2012, em uma das visitas ao companheiro e amigo Carlos Araújo, acompanhado do comandante Beto Albuquerque.

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