Quando escolheram um papa Argentino,
torci o nariz. Não tinha motivo nenhum a não ser uma mania de levar certas coisas não muito a
sério, e um Papa Argentino parecia piada pronta, ainda mais enquanto torcíamos por
um Papa Brasileiro, também sem nenhum motivo mais concreto, a não ser o nosso nacionalismo
que, por vezes, faz parecer que o que é “nosso é “melhor”. Para dizer bem a
verdade, não tinha nenhum conhecimento maior sobre os “papáveis” brasileiros, a
não ser que tinha um gaúcho entre eles e poderíamos ter um papa brasileiro e
gaúcho. “Ucho, ucho, ucho, o Papa é Gaúcho!”, estávamos prontos para gritar.
Essa é uma das imagens que mais gostei de Autoria do Fotógrafo Marco de Paula da Agência Estado, publicada em Zero Hora |
Mas, o novo Papa não era gaúcho,
sequer brasileiro, era Argentino, nosso rival sul-americano, e diga-se de
passagem, nunca parei para saber o porque desta rivalidade, e confesso que não
saberia explicá-la, mas, sei que existe.
Eis que a Jornada Mundial da
Juventude é no Brasil, e o Papa Hermano comparece. Pronto! Cativou todo mundo!
Sua santidade é um carisma só, uma figura realmente encantadora e com gestos
simples e de humildade, vai arrebatando seguidores e admiradores por onde
passa. Estou encantado com o sumo pontífice e impressionado com a empolgação
dos fiéis católicos, que saíram da toca e foram para a rua, no embalo do
#VemPraRua.
O Papa Francisco roubou a cena e está
dando um show! O papa é POP!
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